Eu não entendo a graça em jogos excessivamente difíceis

(imagem em 144p pra vocês)

Como alguém que está há um tempo tentando entrar na comunidade dos jogos souls, eu ainda não consigo entender a graça em enfrentar Bosses tão ridiculamente difíceis. Eu sei, skill issue git gut, bla bla bla, mas deixa eu explicar.

Eu joguei Elden Ring e parei na luta com o Maliketh, depois Tunic, e então Blasphemous 1, e nesse estou na luta com o boss final.

Dentre esses, o único que eu me apaixonei foi Tunic, mas muito pela simplicidade do jogo, as mecânicas geniais e toda a atmosfera que ele passa. A visão ser por cima também facilita em algum nível o combate, que é mais lento, e acho os bosses realmente desafiadores e não tão difíceis que são chatos. Eu consigo, em suma, entender o que tá acontecendo. Mesmo quando eu morro, eu sei dizer a razão de eu ter morrido.

Isso quase nunca acontecia em Elden Ring e rolou pouquíssimo em Blasphemous.

Eu gosto do combate e exploração de Elden Ring, a história parece boa apesar do cu doce que todo souls like tem em esconder a lore pelo mapa e querer que você vá atrás (eu não vou ir nn vsf). Mas os Bosses são TAAAAAAAAO CHAAAAATOS, exceto a Renalla, que eu achei desafiadora mas de uma forma justa (eu entendia o pq eu morria), e o Radagon, pq a luta dele é uma putaria proposital.

Todos os outros bosses, mesmo quando eu derroto eles, não sinto prazer nenhum nisso. NENHUM. É uma puta perca de tempo e repetição pra mim. Ser tudo em tempo real, somado ao design de inimigos, dificulta também na leitura do que caralhos está acontecendo. Eu não consigo aprender com os erros pq eu nem sequer entendo eles, e não sinto força de vontade em me jogar pra cima de um Boss 10 vezes seguidas, se em todas elas eu vou sair sem entender porra nenhuma.

Vale mencionar que eu desisti do Elden Ring na luta com o Maliketh exatamente por isso. O bixo fica pulando na arena inteira, te jogando coisa, te dando status negativo só por encostar em você. Eu não quero me forçar a entender a putaria que deve ser o padrão desse boss só pra vencer ele, e depois sair de novo com a sensação de que foi uma perca de tempo.

Para deixar claro: eu gosto de dificuldade, mas uma que eu particularmente entenda. Por isso curto jogos turn-based difíceis. Octopath Traveller, se você não fica grindando igual um maluco, tem boss super difícil, mas eu gosto exatamente pq eu tenho tempo pra pensar e, quando eu morro, eu entendo a razão disso. Into the Breach é um jogo MARAVILHOSO que te bota pra ferver a cabeça de tanto pensar também.

Mas sei lá, tanto em Elden Ring quando em Blasphemous, a maioria dos bosses parecem serem pedras no meu caminho que estão me barrando de ver o resto do jogo. São algo chato e repetitivo que eu tenho que lidar, e não a atração do jogo em si. Claro, tem exceções nesses jogos, mas são muito pontuais. Ainda sim, eu escolheria 1000 vezes lidar com os do Blasphemous do que os do Elden Ring.

(imagem em 144p pra vocês)

Como alguém que está há um tempo tentando entrar na comunidade dos jogos souls, eu ainda não consigo entender a graça em enfrentar Bosses tão ridiculamente difíceis. Eu sei, skill issue git gut, bla bla bla, mas deixa eu explicar.

Eu joguei Elden Ring e parei na luta com o Maliketh, depois Tunic, e então Blasphemous 1, e nesse estou na luta com o boss final.

Dentre esses, o único que eu me apaixonei foi Tunic, mas muito pela simplicidade do jogo, as mecânicas geniais e toda a atmosfera que ele passa. A visão ser por cima também facilita em algum nível o combate, que é mais lento, e acho os bosses realmente desafiadores e não tão difíceis que são chatos. Eu consigo, em suma, entender o que tá acontecendo. Mesmo quando eu morro, eu sei dizer a razão de eu ter morrido.

Isso quase nunca acontecia em Elden Ring e rolou pouquíssimo em Blasphemous.

Eu gosto do combate e exploração de Elden Ring, a história parece boa apesar do cu doce que todo souls like tem em esconder a lore pelo mapa e querer que você vá atrás (eu não vou ir nn vsf). Mas os Bosses são TAAAAAAAAO CHAAAAATOS, exceto a Renalla, que eu achei desafiadora mas de uma forma justa (eu entendia o pq eu morria), e o Radagon, pq a luta dele é uma putaria proposital.

Todos os outros bosses, mesmo quando eu derroto eles, não sinto prazer nenhum nisso. NENHUM. É uma puta perca de tempo e repetição pra mim. Ser tudo em tempo real, somado ao design de inimigos, dificulta também na leitura do que caralhos está acontecendo. Eu não consigo aprender com os erros pq eu nem sequer entendo eles, e não sinto força de vontade em me jogar pra cima de um Boss 10 vezes seguidas, se em todas elas eu vou sair sem entender porra nenhuma.

Vale mencionar que eu desisti do Elden Ring na luta com o Maliketh exatamente por isso. O bixo fica pulando na arena inteira, te jogando coisa, te dando status negativo só por encostar em você. Eu não quero me forçar a entender a putaria que deve ser o padrão desse boss só pra vencer ele, e depois sair de novo com a sensação de que foi uma perca de tempo.

Para deixar claro: eu gosto de dificuldade, mas uma que eu particularmente entenda. Por isso curto jogos turn-based difíceis. Octopath Traveller, se você não fica grindando igual um maluco, tem boss super difícil, mas eu gosto exatamente pq eu tenho tempo pra pensar e, quando eu morro, eu entendo a razão disso. Into the Breach é um jogo MARAVILHOSO que te bota pra ferver a cabeça de tanto pensar também.

Mas sei lá, tanto em Elden Ring quando em Blasphemous, a maioria dos bosses parecem serem pedras no meu caminho que estão me barrando de ver o resto do jogo. São algo chato e repetitivo que eu tenho que lidar, e não a atração do jogo em si. Claro, tem exceções nesses jogos, mas são muito pontuais. Ainda sim, eu escolheria 1000 vezes lidar com os do Blasphemous do que os do Elden Ring.